10 anos sem o síndico

"No dia 28 de setembro de 19 na Rua Afonso Pena 24, minha mãe, Maria Imaculada, concebeu o gordinho mais simpático da Tijuca. E recebi o nome de Sebastião Rodrigues Maia."

Trecho de Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia

O Brasil chora esse mês de março a morte de Tim Maia, músico brasileiro que na década de 70 introduziu o soul music no Brasil. Tim Maia morreu aos 55 anos vitima de uma parada respiratória.
Tim com toda certeza foi uma das figuras mais carismáticas, talentosas e polêmicas da música brasileira. Se autodefinia "preto, gordo e cafajeste, formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares". E era isso ai mesmo, malandro de carteirinha morou durante cinco anos nos Estados Unidos, onde se apaixonou pela Black Music, pelas drogas, pelo álcool e esteve preso cinco vezes, por roubo e posse de drogas. Comeu o pão que o Diabo amassou em São Paulo, passou frio, fome e solidão até se tornar o síndico do Brasil e mudar seu sobrenome para Tim Maia do Brasil.
O síndico era baixinho e imensamente gordo, passava horas no estúdio, brigava com os técnicos, reclamava do som e faltava aos próprios shows. Porém, sem Tim Maia, não tinha nem Roberto nem Erasmo Carlos. Ele era um mestre, da música e da confusão.
Tim Maia nasceu doidão, virou careta, ficou miserável, voltou a ser doidão, ficou rico, se racionalizou, esqueceu as seitas e ficou doidão de novo, até voltar pro céu, sua casa.
Com um vozeirão inconfundível, letras maneiras e uma dica para o sucesso: "Meu disco é meio esquenta sovaco e meio mela cueca" Tim Maia foi um dos maiores ícones da nossa música.
Num Domingo, dia 15 e março de 1998, ás 13h03m, Tim Maia voltava pra casa.
Pra relembrarmos do Tim Maia do Brasil o Império do Mal exibe o programa Metrópolis que foi ao ar dia 14/03/2008 que trouxe uma reportagem sobre o tijucano Tim Maia.

Ass: Robson Jr - grande fã...E)