domingo, 11 de novembro de 2007

Um Futuro Verde


A Economia com proteção ambiental é uma nova ordem mundial que foi impulsionada pelo efeito estufa, pelas radicais mudanças climáticas e pelas tragédias naturais causadas pelo desgaste que o meio ambiente vem sofrendo nos anos do capitalismo.
O aquecimento global e a depredação das florestas e dos oceanos talvez sejam os assuntos mais discutidos ultimamente. Houve inclusive um sensacionalismo exagerado sobre o tema, muitos autores chegaram a prever um Apocalipse no Século XXI, claro que o exagero não é despropositado, mas pode ser considerado que ele esteja focando a natureza de maneira errônea.
A degradação natural, a poluição do ar e dos mares, o extrativismo mineral tem efeito em curto prazo na natureza (lembrando que séculos não são nada comparados aos bilhões de anos do nosso planeta jovem), mas esses efeitos não são nada comparados aos que nós seres humanos iríamos sentir, a ciência nos mostra sempre a capacidade da natureza de se reformular de tempos em tempos (era glacial, jurássica, blá blá blá).
O que vai acabar não é o planeta Terra, pelo contrário, a raça humana é quem vai ser extinta, e será extinta por suas próprias mãos. A natureza irá ser prejudicada, mas com o tempo é certo que ela vai renovar seus recursos e se equilibrar novamente. Obviamente que isso não é para amanhã, nem é para nossas próximas gerações, é para os filhos dos nossos netos. Temos que nos organizar agora para garantirmos um futuro, e o Desenvolvimento Sustentável é a chave.
Economia e Meio ambiente não são antagônicos, pelo contrário, tem tudo a ver um com o outro, nós já mostramos o biocombustível, a exploração de recursos com a presença do reflorestamento, o crescimento da indústria farmacêutica a partir de elementos de plantas e animais nativos da Amazônia e tudo isso sem depredação ambiental.
Sempre que falamos em produção em larga escala lembramos que para produzir precisamos de matéria prima, e essa matéria prima é na maior parte das vezes de origem natural. Desse modo ficou difícil pensar em desenvolvimento econômico sem depredação ambiental no nosso tempo. Mas não é tão impossível assim.
Ultimamente com a atenção do mundo voltada para os efeitos ecológicos causados por anos de extrativismo e produção em larga escala tem originado idéias de como obter desenvolvimento sem prejudicar a natureza e ainda assim lucrar com isso.
Especialistas já nos informaram que assim como as últimas duas décadas foram dominadas pela informática e pela tecnologia de velocidade em tempo real (grande símbolo da globalização na prática) os próximos anos serão do desenvolvimento sustentável, da economia baseada na natureza e no extrativismo não-destrutivo.
Estima-se que os lucros produzidos com a exploração da Amazônia iriam superar os lucros obtidos com petróleo, gás natural, minério, agricultura e madeira no Brasil. Por esse motivo os olhares dos paises do mundo tem se voltado ao Brasil. O aproveitamento racional nos levaria ao patamar de potencia econômica.
É necessária responsabilidade social, pois quem mais sofre com a destruição ambiental são os desprovidos de poder aquisitivo e que por isso, tem tido uma qualidade de vida cada vez menor.
Podemos então dizer que a produção destrutiva do meio ambiente aumenta não só a temperatura terrestre e os níveis dos oceanos. Aumenta também a exclusão social.
Resta agora seriedade política, organização dos meios de produção e investimentos nesse sentido. E então poderemos garantir um futuro.


Ass: Robson Jr., Torcendo...

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