segunda-feira, 7 de junho de 2010

A grande ironia da vida e talvez da infelicidade(felicidade)

Post pequeno, principalmente por causa da frustração gigantesca que estou sentindo no momento. Não quero enrolar.

A curta história que se segue, é a história de todo dia, de cada um, e de qualquer momento.Mas para não apontar ninguém ou ofender ninguém no processo, vamos chamar o personagem principal de Fulaninho.

Fulaninho vive para tentar ser feliz, um pouco mais a cada dia, mesmo que a cada dia fique menos. Tenta de várias formas, mas sempre, sempre, tem um maldito que atrapalha, um outro que o impede, um outro que o frustra, um outro que atormenta.
Fulaninho odeia o outro, e a recíproca é a mesma. Afinal Fulaninho também atrapalha, impede, frustra e atormenta.
Mas Fulaninho e o outro, só queriam uma coisa depois de nascerem e depois que cresceram, eles só querem uma coisa hoje quando vivem. Só um pouco mais de felicidade.
Buscando a felicidade, Fulaninho e o Outro se odeiam. Por que se odeiam, se frustram, se impedem e se atormentam? Por que Fulaninho e o Outro só queriam ser amados por alguém.

E assim a vida os prega uma grande peça, talvez a mais cômica de todas, uma tragicomédia retratada em Édipo, em Hamlet, e outros clássicos, clássicos que mostram a mesma coisa de formas diferente, sempre nos mostrando a ironia da qual gostariam de rir Fulaninho e o Outro, mas ao entenderem, caem em prantos. Afinal Fulaninho nunca vai poder deixar de odiar o Outro, e o Outro nunca vai poder deixar de odiar Fulaninho, a vida nunca irá permitir.

Finalizo com a seguinte frase:
"Será que só quando não tenho mais nada, que posso ser algo?"

2 comentários:

Robson Jr. 7 de junho de 2010 às 20:27  

Ihhhh... nada a declarar.

Anônimo 20 de junho de 2010 às 22:29  

Gostei do texto.
Mas acho que para ódios não existem muitos remeédios além de: um dos dois terá de se tornar um alguém melhor.
Melhor que o inimigo.
Melhor que muitos por aí.
Ou vai continuar sendo tragado e aterrorizado pelo sentimento mais estranho que já vi. O ódio. Que distorce muitas realidades e é pior que o amor. Bem pior e mais doentio que ele.

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