Mostrando postagens com marcador Artes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artes. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tédio de quem não dorme ...

Poema de Uma Madrugada de Abril.

E ainda fabricou dentro de si
E ainda fabricou a fantasia e o ermo
E ainda fabricou dentro de si
A solidão manchando todo o mundo de medo

Ainda restaurou dentro de si
A ira do fracasso e o gozo da vitória
Ainda restaurou dentro de si
A linda imagem da verdade no espelho

" Mas viveu eternamente em lembrança
Dos malditos e dos belos
Que viveram seus grandes momentos
Como a chama da renovação
“Que é a essência do homem”.


Robson Jr.
Goiânia, 21 de Abril de 2010. 02h35min da Manhã.


Poema de uma madrugada de Abril, da Coleção: Coleção de noites de maresia em casa, grandes histórias. Ed. Ladies and Gentlemans. Goiânia, 2010.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Velhos textos novos...

Reproduzo aqui um excelente texto do comediante Millôr Fernandes para sua coluna na Veja, publicado originalmente em 1984 e republicado em Agosto de 2009 também na revista Veja, o texto homenageia carinhosamente e ironicamente o comediante português Raul Solnado que, na ocasião, havia falecido dias antes da publicação do texto, em sua jornada para homenagear o amigo, Millôr acaba fazendo uma alusão a todos os humoristas, críticos, palhaços-tristes, vagabundos e mendigos de cultura do mundo, então, nós, párias que somos, nos incluimos em muitos dos grupos já citados, enfim, vamos ao texto:



RETRATO EM 3x4 DE ALGUNS AMIGOS 6x9

RAUL SOLNADO — COMEDIANTE

Luar surgindo a oeste no primeiro nome, sol a leste, no segundo, Raul tem 24 horas no onomástico. Nasceu num tempo em que tudo era ao vivo, mas, atento à tecnologia, fez-se logo carbono do ridículo, depois xerox do desprezível, afinal fax do presunçoso – e já tem para a holografia alguns truques humorísticos na manga. Lhe ensinaram que a vida é curta, por si mesmo percebeu que a vida é perto. E quando aprendeu que a vida é transmissível por via sexual sentiu logo enorme sentimento de culpa por seus gozos. Mas, com filhos em dois continentes, condena a incontinência. Feminista, finge de machão, na esperança de ser catequizado. Pra ele, homem e mulher continuam a ser círculos concêntricos num momento de tantos círculos excêntricos. Pois o homem pode ser o lobo do homem mas é, definitivamente, o poodle toy da mulher.

Generoso nato, nasceu mignon como solução para o problema demográfico – se todos fossem assim, caberia mais gente no mundo. Mas lembra que, com o mesmo material, Deus poderia fazer um homem bem melhor, aqui assim, nos ombros. Nasceu em Lisboa e, sem sair de Lisboa, vive hoje em Lismelhor. Português desde sempre, aceita o fado, mas nem tanto o destino. E depois de tudo o que aconteceu em Portugal ficou tão antimilitarista que não topa nem conversas generalizadas. Prudente, quando entra em enrascada o primeiro que faz é perguntar onde fica a saída. Gosta de ser considerado impagável, mas nunca na bilheteria. Tem extraordinária expressão corporal, toda no espírito. Decidido, quando vê uma bifurcação imediatamente segue os dois caminhos. Mas nunca foi sem voltar, daí o segredo de estar sempre. Menino-prodígio, aproveitou essa dádiva e reservou uns dias de infância para os anos de hoje. Ri pouco, faz rir muito, fala envolto num crepom de malícia, e todo o seu humor é anfiguri. Dentro de sua alma vibram jograis, saltam andarilhos, vivem polichinelos, cantam bufões, se escondem saltimbancos, bobos, truões, entremezistas, patuscos e pelotiqueiros, todos os palhaços do rei – de cuja sabedoria ele se apropriou pra ser o rei dos palhaços. Pois, pra ele, fazer rir é fácil – escapar com vida é que são elas. Acha que o teatro e a televisão se incompletam e o teatro é melhor, pois ninguém tem a coragem de desligá-lo no meio da piada. Acredita que o humor desarma o espírito, mas não tanto que possa desarmar Saddam Hussein.

Mas, depois de 100 milhões de Homo faber, 10 milhões de Homo sapiens, está certo de que, se o mundo não estourar no Golfo, chegou enfim nossa hora, a hora do Homo ludens.

Uma frase perdida: "A vida é sempre em volta". A pergunta metafísica: "Que fazer do homem que não gasta o destino?". Uma dúvida de fé: "Se Deus existe, por que nunca veio ver um meu espetáculo?". Epitáfio proposto: "Agora já é tarde".

E aí está o Raul feito e medido. Do Solnado eu nem falo.

Escrito em 30/6/84

P.S.: Raul foi meu amigo a vida inteira. A dele. Traidor, continuo na minha.

Ass.: Robson Jr. - Insuperáveis, prepotentes, tolos, gênios, apaixonados e cheios de ódio pra dar, mas acima de tudo amamos todas as criaturas vivas e não achamos tanta graça assim nas nossas piadas, nunca bebemos, fumamos ou cheiramos, mas, às vezes, mentimos um pouquinho. E assim o escritor toca a vida.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Oxe, mês da música?

Lá vai outra.

Interstellar Overdrive

(instrumental)

fim.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Algo criativo em falta.

Poizé. Estou sem nada criativo para postar, e não estou afim de fazer nenhuma crítica ácida. Pô, escrever pra caramba cansa muito a mente e vocês não merecem tudo isso. Então estou aqui apenas fazendo o pedaço do meu trabalho que é somente fazer uns posts e não perder mais o costume.

NÃO... eu não posso ir embora e deixar isso aqui o vazio. NÃO... NÃO!!!!!!!!!!! vamos ver, tem algo que eu possa escrever aqui para pelo menos fazer vocês lerem. Apesar de que a gente escreve (por enquanto, apenas eu) e ninguém lê, e continuamos escrevendo, e que se fodam se vão ler ou não, escrever sempre, essa é a missão, ou a maldição. Como diria Luis Fernando Veríssimo (gênio mestre que eu sempre copio idéias)

"Tenho que exercer esse ofício, esta danação. Você, no entanto, não é obrigado a me acompanhar, leitor. Vá passear, vá tomar sol. Uma das maneiras de controlar a demência solta no mundo é deixar os escritores falando sozinhos, exercendo sozinhos a sua profissão malsã, o seu vício solitário. Você ainda está lendo. Você é pior do que eu, leitor. Você tinha escolha."

A única diferença entre mim e Veríssimo é que ele é foda, tem vários fãs que compram seus livros e escrevem para ele, viaja muito, entende muita coisa de várias coisas (eu acho, ou apenas ele tenta dar uma impressão de sabichão com o belo jargão (crônica dele que é foda também)). Joga poker, escreve muito sobre jazz (boa parte não entendo, mas acho magnífico). E.. sei lá.. acho ele foda. Não sou apenas fãs dos contos e crônicas dele, também tenho 1 romance e 1 livro policial de sua autoria. Foi por causa desse cara que eu vou começar a ler a obra literária de Jorge Luís Borges, argentino que vez ou outra Veríssimo fala sobre ele e com muito orgulho.
Isso aqui tá virando declaração de fã. Putz. Até parece que ele vai ler isso ou que alguém aqui vai comentar falando que também acha Veríssimo um máximo (o filho, não o pai. Foi mal Érico.)

E o desgraçado ainda conheceu a Clarice Linspector.

Mr Purple conseguiu achar um assunto e exercer sua maldição doentia de escrever coisas sem importância para vocês, ou nesse caso, apenas para mim. AH, fodam-se, vocês não lêem esse blog, então escrevo para mim mesmo. Pelo menos esse post, quem sabe o próximo eu faça algo melhor (se passar de 6 comentários será extraordinário).

quarta-feira, 29 de abril de 2009

She's a Rainbow


She comes in colors ev'rywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming, colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

She comes in colors ev'rywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming, colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

Have you seen her dressed in blue?
See the sky in front of you
And her face is like a sail
Speck of white so fair and pale
Have you seen a lady fairer?

She comes in colors ev'rywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming, colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

Have you seen her all in gold?
Like a queen in days of old
She shoots her colors all around
Like a sunset going down
Have you seen a lady fairer?

She comes in colors ev'rywhere;
She combs her hair
She's like a rainbow
Coming, colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

She's like a rainbow
Coming, colors in the air
Oh, everywhere
She comes in colors

(jagger/richards)

Post para uma amiga minha. Bem simples, mas bem completo.

Mr Purple ouve e olha.

domingo, 12 de abril de 2009

Peça de Teatro - Hey you! Give me all your money - por Alex Rolim (Mr. Purple)

Bem, não sabia o que colocar no blog e acabei fuçando minha mente e minha apostila com papéis da minha época de colégio e acabei achando uma peça de teatro que eu escrevi para ser apresentada durante uma aula de inglês no 3º ano. Lá vai.
ps: Tudo foi escrito e dito em inglês, não reparem nos diálogos, eles foram feitos dessa maneira para dar impressão de que foram escritos com seriedade para quem não sabe porra nenhuma de inglês (97% da sala), Portanto, a transposição para português ficará feia e sem graça.

Elenco:
Alex Rolim - Namorado da Camila, Narrador do Mortal Kombat.
Camila Campos - Namorada de Alex
Douglas Rodrigo - Agente do FBI, Street Fighter e Mortal Kombat
Sérgio Klemtz - Agente do FBI e oportunista
Thalles Diego - Assaltante, Karatê Kid e Neo


Alex e Camila estão caminhando de mãos dadas dando voltas circulares na sala de aula e conversando sobre coisas.

Camila - Oh, olhe para o sol, ele está morto.
Alex - Eu não gosto do sol, eu gosto da escuridão.
Camila - Oh, olhe para aquele garoto gordo (professor)
Alex - Ele caminha como se fosse uma pedra rolando.

Alex e Camila continuam caminhando e olhando ao redor da sala.

Camila - Por que estamos caminhando tanto?
Alex - Para passar o tempo.

Chega Thales, que aborda o casal.

Thales - Ei vocês! Me dê agora todo o seu dinheiro.
Camila - Ser ou não ser? Eis a questão.

Alex se ajoelha e implora para o teto da sala de aula.

Alex - Por quê as pessoas são tão más?
Camila - Socorro!!
Alex - Onde está a polícia?

Sérgio chuta a porta da sala e junto com ele Douglas.

Douglas - FBI!! PARADO!!

Alex e Camila ficam parados enquanto que Thales corre para o quadro branco da sala e lá começa a travar uma luta com Douglas que atira várias vezes, fazendo Thalles desviar das balas imitando o Neo em perfeita câmera lenta. Enquanto Thales desviava, Sérgio calmamente caminha e atira na cabeça de Thales, matando-o.
Thales depois se levanta, derruba Sérgio e vai para um mano-a-mano com Douglas, após apanhar muito e levando um Hadouken, Thales cai e se levanta zonzo e balançando a cabeça, dando a Douglas o momento Fatallity

Alex - Finish him! (voz shau khan)

Douglas então mata Thales arrancando seu coração pelo o estômago.

Fim.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nostalgia... velhas raízes


"Vários irmãos se recolhem e vão em frente, vários também escravizam sua mente
Eu sei bem, quebro a corrente onde passo e planto a minha semente
Gafanhotos nunca tomam de quem tem
Predadores, senhores que mentem, esperem sentados a rendição
Nossa vitória não será por acidente"


Voltei a ouvir Planet Hemp depois que meu irmão comprou o cd do ao vivo mtv
em Campina Grande, deu saudade dos meus tempos de pirralho destruidor de 7ª
série andando de skate com uma latinha de spray de tinta na mão :p

tempos que não voltam!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sobre Richard Wright (Luto)


Não era a essa a primeira notícia que eu queria dar na volta do nosso blog, não era sobre isso que eu queria falar, porém, algumas tarefas são reservadas a nós contra a nossa vontade. Ontem, em um domingo atípico e sem rock n' roll morreu o ex-tecladista, co-fundador e terceira voz do Pink Floyd Richard Wright, ele lutava contra um cancêr que o venceu aos 65 anos, em casa, a família diz que não vai mais informar nada sobre os detalhes da morte do artista.
É triste saber que o mais belo ciclo da música moderna está se fechando, é como quando se acaba uma era, se fecha uma cortina na história, Wright representava uma geração, seu rosto representava vida, a vida de uma geração que prometeu ser imortal. Quando eu analiso por esse ponto eu me pergunto: ele merecia morrer?
Talvez fosse a vez dessa geração se apresentar no céu com os deuses ou para os deuses, fico triste em saber que nunca mais ouviremos a voz quieta do vocalista que quando aparecia enchia as músicas de graça e suavidade, ou de psicodelia quando era propício.
Descanse em paz, Richard Wright, no que depender de mim e de muitos outros sua memória irá manter-se viva e sua música será para sempre ouvida por aqueles que como eu, te seguiram e te adimiraram. Do Império do Mal fica um adeus e um luto.



Ass.: Robson Jr - É foda.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dominó.


Eu lembro uma vez do Robson comentando comigo no msn - como já perceberam, isso foi lá pra 2007,5 - sobre o fato d'ele jogar truco com os amigos no colégio, um jogo bacana onde você pode gritar, soltar palavras que fariam até um presidiário ficar com medo de você, e, em casos extremos, cuspir no olho do adversário quando você ganha.
Esse ano, na faculdade, eu também arranjei um joguinho supimpa para me divertir e gritar muito:
o Dominó.
o dominó é um jogo onde - diferente do truco - exige um excelente raciocínio, uma ótima capacidade de percepção, uma habilidade extraordinária para mentir, gritar, xingar seu parceiro e uma boa adivinhação da peça seguinte, seguindo todas as variantes e probabilidades para você "passar" seu inimigo para ajudar seu companheiro, ou seja, observar as peças que os inimigos jogam é algo indispensável para um jogador de dominó, principalmente quando se joga com 4 peças fora, o que deixa o jogo mais emocionante quando o fator "adivinhação de peça" da mão do adversário junto com o número de peças iguais do jogo faz sua cabeça ferver de tanto pensar. Mas também não esqueça do seu companheiro, dominó de 2 duplas é BEM mais emocionante, porque além de xingar o adversário por ele ser um viado desgraçado que passou você, você pode xingar seu amigo por ele não ter jogado a peça certa.
Sempre repare nas peças do seu amigo, caso você não esteja com um jogo bom, lute para fazer o seu companheiro vitorioso, e depois...
xingue ele.

Mr Purple hoje deu uma lavada de 7x1 em uma duplinha de fanfarrões hoje... que cagada! :D

ps: texto sem revisão, fodam-se, quero dormir.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Obra de arte.


Porra. É perfeita. Se esse quadro estivesse no museu de Da Vinci. Todo mundo iria babar e oferecer milhões.
E ESSA PORRA FOI FEITA POR MIM.
Mr Purple quer que Da Vinci cometa suicídio!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Rock brasileiro morreu?


Olá pessoal, boa tarde, são 17:43 e estou aqui para falar de um assunto esquisito. O que aconteceu com o rock brasileiro?
É claro que ainda existem bandas por aí tentando deixar a chama da rock viva, como titãs, capital inicial, cachorro grande, mopho, casa flutuante e várias outras bandas underground que não tem espaço e nem reconhecimento no brasil porque fresno, nx zero, dead fish e outras porcarias estão fazendo lavagem cerebral em nossos queridos adolescentes, fazendo-os vestirem camisas de che guevara ao mesmo tempo que usam tênis addidas e tomam coca-cola.
Não podemos esquecer também que o rock não é apenas o pá-pá-pá ou yê-yê-yê, seria bom que o Brasil voltasse para a época em que seu cenário musical era um mistureba total, com seus festivais com bandas de rock, bossa nova, mpb, soul, jazz, frevo e até macumba. Hoje em dia não existem festivais, o que existe é o treco da mtv, que mostra 20 bandas iguais uma com a outra, tudo farinha do mesmo saco, com as mesmas roupas (todo mundo de preto e branco), meu Deus, cadê nossa diversidade cultural? cadê nossas músicas? (frevo, samba, bossa nova, mpb, forró - o bom, não aquele de puta-), cadê as músicas do exterior? (rock, jazz, progressivo, psicodélico, folk, blues.), cadê nossos cantores carismáticos e irreverentes? (caetano, gil, robertão, erasmo, tim, elis). Estão todos no lixo? estão todos esquecidos no fundo do baú, sendo apreciados apenas por aqueles que gostam e que não querem dividir? deixando "a coisa rolar" por aí, vendo a hipocrisia comer solta e as letras ficarem mais imbecis? ("eu odeio o sistema", "brasil de merda", "lula, vá tomar no cu", "viva che guevara", "eu te amo como sempre te amei", "meu amor", "eu te i love you"), uau, nossa poesia está no fundo do poço, ninguém mais sabe escrever hoje em dia (salvo algumas excessões).
Eu poderia citar aqui alguns artistas brasileiros que fizeram sucesso com música de qualidade, com rock, com blues, com psicodélico, com samba, com jazz, com bossa nova, com mistureba, com tudo que tem direito. Eu vou postar essas bandas aqui mas DUVIDO que alguém tente baixar, afinal, a preguiça e o desinteresse ainda toma conta das pessoas que vem visitar nosso blog.

o terço
som nosso de cada dia
mutantes
secos e molhados
caetano veloso
gilberto gil
elis regina
tim maia
casa das máquinas
a cor do som
som imaginário
sá, rodrix e guarabira
a bolha
a chave do sol
14 bis

é isso aí...

PS: ROCK AND ROLL NÃO É SINÔNIMO DE GUITARRA ESPORRADA, BATERIA TOCADA POR UM MAMUTE E UM LIQUIDIFICADOR CANTANDO!

Mr. Purple ainda acha que pode livrar o mundo da música ruim e vai morrer mostrando pra todo mundo música boa e antiga, porque certas vezes, uma pessoa pode viver de passado e mandar o presente pra puta que pariu!

sábado, 13 de outubro de 2007

Morre o Senhor dos Palcos


O Brasil amanheceu mais triste nesse Sábado, 13 de Outubro de 2007, perdemos Paulo Autran, o Senhor dos Palcos, mestre da arte da encenação artística, um dos maiores ícones dos teatro nacional. O ator morreu ontem (12 de Outubro) aos 85 anos de idade, vítima de um enfisema pulmonar resultado das complicações do câncer de pulmão que tratava.
O corpo de Autran foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo, e como ele havia pedido e confirmado em cartório há cerca de um ano atrás, seu corpo foi cremado no Crematório da Vila Alpina. Sua causa mortis não foi divulgada na mídia por pedido da família, Paulo Autran nasceu em 7 de Setembro de de 1922, participou de seis novelas, duas minisséries, dez filmes e quinze peças teatrais.
Paulo Autran era formado em Direito e pensava em ser diplomata, mas se desapontou com a carreira de advogado, e chegou a participar de algumas peças teatrais amadoras. Sua primeira peça profissional foi "Um Deus Dormiu Lá em Casa", começava ai uma história de dedicação aos palcos, de prêmios e críticas. Autran não gostava muito de tv, mesmo tendo participado de alguns trabalhos em novelas e séries, sua grande habilidade era mesmo o teatro, também participou de muitos filmes. Chegou também a fazer dois programas de rádio.
Autran foi um gênio do improviso, rápido, perspicaz, sagaz, engraçado, genial, ácido e ao mesmo tempo sutil. Cenas inesquecíveis fazem parte do seu largo acervo, exemplo disso é sua atuação em "Guerra dos Sexos". Autran é do tempo em que tv e teatro eram realmente fontes de cultura e não máquinas de dinheiro.
Num país tão carente de ilusões e de cultura, essa perda fere profundamente a nação e a nossa identidade. Sentiremos falta.


Ass: Robson Jr, sem mais.

Esse blog foi feito...

Para pensadores esclarecidos, ou não...
Para poetas clássicos, ou não...
Para leitores convictos, ou não...
Para você, ou não...
Para mim, ou não...
Para sua mãe, sempre!

  © Blogger template 'Star Wars' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP