sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Ai, ai, ai...




Qualquer semelhança com a verdade não é mera coincidência...

Ass.: Robson Jr. - É, é, é...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

E a burrice vence mais uma vez.

Eu, apesar de narcisista, sou uma pessoa preocupada com o futuro, especialmente com o futuro da música. Há, vocês vão dizer: "É claro, você só gosta de música nesse mundo". É verdade, e é por isso que eu me senti obrigado a escrever aqui hoje. Recentemente, como é de conhecimento de qualquer imbecil que lê os jornais, o funk carioca, "estilo" de música que surgiu nas comunidades periféricas do Rio de Janeiro(Favelas) e que mistura elementos da música eletrônica e do funk clássico, porém com uma versão pervertida do estilo que consagrou Stevie Wonder e aqui no Brasil o Tim Maia, tem sido manchete dos jornais do país todo, não por ser uma maravilha de música(não é, é uma porcaria) e sim por haver uma votação correndo na Câmara dos Deputados(tão respeitada casa) que prevê que o funk carioca deve se tornar um "patrimônio cultural brasileiro".
O projeto saiu das mãos dos próprios artistas do estilo e chegou às mãos atadas dos deputados, que provavelmente vão votar a favor da proposta. Bom, agora sim, minha opinião:
Senhores, o funk carioca, a não ser por falar em português de nada lembra a cultura nacional, tão pouco está enraizado no imaginário popular ao ponto de ser considerado um patrimônio. O funk não passa de uma recente cultura de massa que está passando por uma boa fase, como o beat pop, a música não tem qualidade o suficiente para resistir aos anos.
E falando de qualidade musical, eu falo da qualidade cultural, a capacidade de transmitir uma mensagem que seja aproveitada pelo povo de maneira positiva, porém a mensagem de perversão que o funk passa com suas letras de baixo valor poético, com mensagens pobres e fúteis que não vão acrescentar nada na educação defasada do brasileiro.
O funk não é um movimento cultural, não passa nenhuma mensagem importante ao povo, não tem qualidade músical, é somente um movimento da moda das massas e além do mais, é patrocinado pelo tráfico na maioria das vezes, os elaboradores do projeto exigem que os bailes funks sejam tratados como um show qualquer, porém, como a maioria dos bailes ocorrem nas favelas é necessário a presença de policiamento, detectores de metais e o que mais for para evitar as recorrentes tragédias.
Bom, em um estado onde um poder paralelo é admirado por boa parte da população pobre e o próprio governo se vê refém do tráfico e da criminalidade que o acompanha era mesmo de se esperar que um projeto de lei desse viesse acontecer, afinal, ao invés de lutar contra a ignorância vamos apoiá-la e quem sabe conseguir alguns votos dela.
Os tempos mudaram, mas o povo ainda é o mesmo, se contentam com nada, perdem seu tempo votando pelo funk, ou por qualquer outra porcaria que seja e esquecem o que é realmente importante. É por isso que eu digo, o brasileiro vive como merece, e isso é muito mais verdade no Rio de Janeiro, a maior favela do Brasil por sua própria culpa e incompetência.
E enquanto isso, pão, vinho...e funk ao povo.

Sem imagens por hoje, se quiserem dar uma olhada no assunto, dêem uma olhada aqui, eu recomendo: http://antifunk.blogspot.com/

Ass.: Robson Jr. - Um conservador musical e cultural, que presa pelo bem-estar do povo mas que sabe mais do que todo mundo que a ignorância é uma benção.

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