sexta-feira, 26 de março de 2010

Maconha


Planta curiosa não é mesmo? Desperta a curiosidade de todos, até mesmo daqueles que não a conhecem intimamente ou que até mesmo nunca tiveram nenhum tipo de contato com ela. O início de seu uso data desde os tempos dos antigos impérios asiáticos (Genghis Khan, por exemplo), as mudas eram dadas como um presente entre reis e pessoas importantes da sociedade, e seu uso e cultivo eram considerados sagrados.
Foi então que veio a época da expansão comercial européia e com ela as colonizações, povos asiáticos e africanos ofereciam como um presente aos seus colonizadores em tempo de paz, ou seja, maconha era especiaria, agrado meu irmãozinho.
Mas assim que o mundo se ocidentalizou vieram os preconceitos morais e a proibição da erva, que é sim um bem natural que deve ser respeitado como os outros e o seu uso é nada mais que uma escolha pessoal, sua entrada no mundo pop revelou vários ícones usuários e mudou a cabeça de várias gerações.

A discussão em volta do uso, da legalização e até mesmo das questões relacionadas a saúde são questões legais e não morais. E não adianta me dizer que não, porque é isso ai mesmo, pois álcool e nicotina não são melhores e nem piores para a sua saúde do que a erva, porém são mais rentáveis.
Vício? Sim, com certeza, mas tudo vicia, até água, e tudo em excesso faz mal. Agora, se um adulto quer ficar doidão, que importa com que substância seja? Direito constitucional a vida? Temos que proibir então remédios, álcool, automóveis e a própria respiração, pois a condição para a morte é estar vivo. 100% das pessoas vivas vão morrer, e não dá pra mudar isso.
Então eu sou a favor de legalizar, pois pelo menos as pessoas podem escolher seu jeito peculiar de se matar, ao invés de usar o que todo mundo usa. Não há como morrer com dignidade, mas é possível viver com ela. Todo homem é livre para fazer o que quiser se ele estiver preparado para arcar com as conseqüências, mas os lideres não pensam assim, pois consideram a sociedade incapaz de arcar com as conseqüências e nos prendem para diminuir nossa compreensão do mundo e ganhar nosso controle, nos tiram das costas a responsabilidade para que sejamos obedientes ao invés de livres. Vida que segue. E você, o que escolheria? Liberdade com responsabilidade ou prisão com cegueira? Quer ir pra cadeia ou quer ir pra casa?

Ps.: Esse é um texto de cunho crítico científico com o objetivo de gerar discussão e não expõe hábitos da vida pessoal do escritor ou qualquer um de seus colaboradores, não faz apologia, propaganda ou qualquer tipo de motivação ao uso de qualquer uma das substâncias citadas. Hahahahahaha.... ai, ai, as vezes nem eu me aguento....

Ass.: Robson Jr. – Legalize já! Pelo direito de escolher.

2 comentários:

Unknown 31 de março de 2010 às 02:18  

Tem um verso que fala da maconha,
Uma erva que da no meio do mato,
Se fumado provoca um tal barato,
A maior emoção que a gente sonha,
As vezes a viagem é medonha,
Causa suor, vertigem e fraqueza
mas na maioria é uma beleza,
Eu por mim experimento todo dia,
Se tivesse uma agora eu bem queria,
Pois a coisa é da santa natureza!!

Anônimo 6 de abril de 2010 às 14:16  

Em minha concepção, exatamente pelo motivo de o estado tirar a responsabilidade para gerar a obediência, atesta que existe uma parcela da população que não está preparada para lidar com ela (resp.).

Embora o ser humano tenha sim o direito de se matar como bem entender, e eu receba menos informações de danos causados por usuários da maconha, não deixa de refletir no pensamento que tenho com relação à fumantes da nicotina barata do cigarro (que gera lucro a quem vende) e à alcoólatras.

Sim, tudo em excesso faz mal. O problema é que a maioria utiliza em excesso. Se torna viciado em excessos. E consequentemente irão surtir efeito no meio, não mais somente em si.

Enfim. É um contingente mínimo que tem capacidade crítica. Teorias libertárias. E a possibilidade de arcar com as consequências. A maioria joga a culpa em outro alguém. Sei lá. Viajei e nem sei aonde mais quero chegar. Mas uma coisa eu sei: só dá pra ter noção do que iria acontecer, tentando.

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